O Fado, é uma das minhas muitas paixões que infelizmente não tenho alimentado ultimamente...
Falta de tempo, de disponibilidade e outras inconvenientes desculpas, têm-me impedido de realizar e comparecer nas tertúlias que tanto gozo me davam...foi com a nostalgia e tristeza natural desta corrente musical, que observei, fotografei e lembrei do que foi em tempos uma das maiores empresas do ramo automóvel em Portugal...ao Baptista Russo dedico este fado...
Lembro-me do Baptista Russo, um enorme casarão,Lembro-me do Baptista Russo, um enorme casarão,
Hoje é uma ruína sombria, com a melancolia de um velho barracão
Era o prédio maior, de toda uma avenida,
A fachada imponente, sempre presente e muito comprida.
Trabalhavam com rigor, tudo faziam com pressas
Trabalhavam com rigor, tudo faziam com pressas
Eram bons a consertar, a bater chapas , a pintar e o serviço de peças
Tinham carros para todo o gosto, até carros de corrida
Quando iam correr, corriam para vencer e era vitória merecida
A brincar aos empresários, o negócio estava a dar,
A brincar aos empresários, o negócio estava a dar
Até que veio a crise, bateram-lhe à porta e tiveram de fechar
Foi um banco que o ocupou, num discreto recanto
Foi um bom investimento e em bom momento ganhou outro encanto.
Foi um banco que o ocupou, num discreto recanto
Foi um bom investimento e em bom momento ganhou outro encanto.
Sem comentários:
Enviar um comentário