Palácio do Rei do Lixo
Situado à beira da baía do Seixal, avistamos, ao chegar a Coina quando viajamos pela pela EN10, um enigmático e carismático edifício que se tornou no ex-libris desta terra.
Com uma descomunal volumetria e uma traça singular que não obedece a qualquer estilo de arquitectura, apresenta-se com uma fachada de cor amarela e uma generosa fenestração, coroada por uma torre altaneira que teima em manter o seu estatuto.
Trata-se da Torre do Inferno, assim crismada pelo seu mentor como afirmação da sua fortuna e da sua posição de convicto ateu.
Também conhecida por Quinta de S.Vicente, Palácio do Rei do Lixo, Palácio da Bruxa ou, numa versão mais branda, como Torre de Coina, a sua história é controversa e incerta pelos inúmeros rumores que dela se contam, criando autênticos mitos que ainda animam o nosso imaginário.
A história desta quinta remonta ao século XVIII, quando era uma propriedade rural pertencente a D. Joaquim de Pina Manique, irmão mais novo do famoso homem de confiança do Marquês de Pombal e intendente de D. Maria I, e era nesses tempos de antanho conhecida por Quinta de S. Vicente. Seria apenas uma propriedade rural onde existia uma capela e algum casario, como ainda hoje testemunha uma lápide com a Cruz de Cristo que se pode ver no local.
Mais tarde e nos finais do século XIX, foi, então, adquirida por Manuel Martins Gomes Jr. que se diz ter aproveitado a estrutura da dita capela para edificar os primeiros armazéns e estrebaria.
Foi idealizada como residência do seu proprietário, que nunca chegou a habitá-la, e nem tão-pouco as suas obras se chegaram a concluir.
De acordo com um dos seus descendentes, que me deu o privilégio de uma entrevista, Manuel Martins Gomes Jr, tinha uma personalidade reforçada pelo sucesso empresarial, por uma cultura mística e por um complexo social, que o levava a julgar-se como um ser iluminado e que atingiria a imortalidade, era, porém, ao mesmo tempo, um homem de superstições, que acreditava por influência de sua mulher, que quem construísse uma casa, morreria no seu interior.
Assumindo essa hipótese como verdadeira, nunca este edifício foi concluído, o que granjeou diversos mitos sobre o verdadeiro motivo da sua edificação, tal como as intenções do seu proprietário ao adoptar esta traça e volumetria, chegando a alvitrar que seria a nova sede da maçonaria, uma vez que esta tinha sido recentemente consumida por um incêndio.
Irónico e irremediavelmente controverso, além de acérrimo republicano e, por conseguinte, antimonárquico, também ele rei (do lixo) teria o direito e estatuto de viver num palácio que se ergueria num terreno que outrora esteve ligado à casa real, e do qual agora sarcasticamente restavam porcos e lixo.
O início da sua construção teve lugar em 1910 e as obras foram suspensas em 1913-1914, ficando a obra inacabada. Diziam as vozes do povo que Manuel Martins Gomes Jr. acrescentava um piso de cada vez que atingia um determinado patamar financeiro, e a altura da torre seria para observar os empregados e as suas terras, que se estendiam do Barreiro, até Alcácer do sal.
As dimensões e características deste edifício são consentâneas com a personalidade do seu empreendedor. Com uma área de 600m2 por cada piso, compondo-se o edifício por cave e dois andares, havia ainda um 3º piso “entalado" entre o segundo andar o terraço, como é testemunha a fenestração da fachada anterior.
Mais uma intrigante característica deste projecto é o acesso ao interior. Com uma fachada de 30 metros e alçados de 20 metros, existem apenas duas portas, sendo a de trás gizada numa desarmoniosa posição e proporção. A torre ergue-se em 5 patamares a cerca de 40 metros de altura e seria, provavelmente, o miradouro mais alto de Portugal.
Do seu interior, nada resta. Eram revestidas as paredes com madeira de casquinha trabalhada e foram sempre utilizados os melhores materiais, garantindo que a opulência era também virada para o lado de dentro.
É desconhecido o autor deste projecto, cujo traço de duvidoso gosto em nada se parece com qualquer outra construção e sua aparência confunde-se com uma "villa acastelada”, a qual torna este edifício ainda mais enigmático.
Manuel Martins Gomes Jr era um visionário empresário que construiu um verdadeiro império a partir do lixo, conquistando, assim, com mérito, o seu cognome... era o Rei do Lixo.
Filho de Manuel Martins Gomes, um negociante oriundo de Arganil residente em Santo António da Charneca, nasceu no ano de 1860 aquele que seria um dos homens de negócios mais bem sucedidos do país.
Era um empreendedor nato, provavelmente, inspirado pela educação e orientação que teve dos negócios do pai, e cedo conquistou a independência ao adquirir uma padaria em Coina, terra vizinha da sua casa paterna.
Para consolidar o negócio e evitar a dependência de fornecedores, comprou um moinho de maré para produzir a própria farinha e que, segundo "reza a lenda”, ele próprio terá incendiado para receber uma choruda indemnização, que lhe alavancou a vida empresarial.
Com projectos agropecuários ambiciosos em vista, começou por adquirir o primeiro lote de terreno desta quinta e a fazer empréstimos pecuniários com juros especulativos aos vizinhos.
Pedindo as terras como garantia e executando com firmeza todas as dívidas não honradas, agregou as terras adjacentes à sua ampliando a sua propriedade, num total de 300 ha. Estávamos no ano de 1906.
Para então rentabilizar a propriedade, alugou parte dos terrenos da quinta a um negociante de Lisboa, empreendendo na maior criação de porcos da Península Ibérica e, tornando-se sócio deste negócio, iniciou-se na exportação de carne suína.
Com a prematura morte do seu associado, tomou conta desta empresa, passando a controlar a sua totalidade e fundando a Companhia Agrícola de Portugal.
Com centenas de empregados distribuídos pelas diversas herdades, MMG Jr. teve a preocupação de os proteger, contribuindo para a sua formação, a quem providenciou educação através da criação de uma escola e até de um clube desportivo na propriedade de Alcácer do Sal. Insistia em incluir no pagamento dos assalariados um suplemento em géneros, para que nunca passassem fome.
No ano de 1907, foi ditado o seu destino, que lhe deu o real cognome. Arrematou na praça pública o direito de recolha de lixo de Lisboa, que transportava nas suas barcas criteriosamente crismadas para chocar a sociedade conservadora da altura. Eram assim chamadas as barcas da sua frota; Mafarrico, Mefistófeles, Demo, Diabo, Satanás, Belzebu, Horrífico, Caronte, Plutão e Averno, sendo depois o lixo transportado por carros de bois. Desta forma, era-lhe entregue “de bandeja” aquilo que ninguém queria e muitos precisavam… o lixo!
Uma vez que, "na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma", sendo o lixo na altura maioritariamente orgânico, era utilizado como adubo para fertilizar terras, além de que os porcos, por serem omnívoros, comiam literalmente tudo!
Assim, este nosso amigo resolveu vários problemas de uma só assentada, poupando fortunas em meios logísticos, além de ainda vender o seu produto a outros agricultores que tanto do lixo precisavam. Estava afirmado e consolidado o seu império.
Este modelo de negócio era de tal forma rentável que tentou expandi-lo por outras autarquias.
Aproveitou o contrato com a Câmara de Lisboa, que incluía a remoção de entulhos em enormes quantidades, provenientes, em grande parte, de demolições de edifícios eclesiásticos, consequência da extinção das ordens religiosas. Estes contribuíram generosamente para a edificação da Quinta da Trindade, no Seixal, com as suas seculares pedras.
Com elas, erigiu um “castelinho” adornado de uma amálgama e miscelânea de elementos decorativos oriundos de variadíssimos locais, os quais criaram um curioso efeito, onde se reunia a “história da azulejaria” portuguesa.
Convictamente republicano e provavelmente maçom, facilmente foi seduzido pela política, que, em pleno rebuliço da primeira república, abria portas e caminhos nunca antes trilhados.
Apoiou tenazmente o seu irmão enquanto candidato à vereação da Câmara da Moita, ameaçando boicotar quem não o fizesse, o que foi fulcral para a sua eleição, uma vez que era praticamente o único apoio logístico de todos os que dependiam da lavoura. Não só o irmão foi eleito, como também ele próprio, seguindo uma carreira política que o tornou regedor de Santo António da Charneca.
Também os filhos foram objecto da impertinência deste abastado e controverso homem quando os crismou segundo inspiração na mitologia pagã. Assim, as suas filhas foram chamadas; Prosepina, Flora, Ceres e Cibele, e afilhados apelidados de Libertino e Rodas Nepervil, este último como um anagrama de Livre Pensador, cujo registo felizmente não foi autorizado.
Como podemos observar, não perdia a oportunidade de chocar a sociedade conservadora e católica de então, não deixando, no entanto, de socorrer quem mais necessitava, inclusive a própria igreja, à qual fez generosas doações.
Nos últimos anos de vida, terá eventualmente feito uma trégua com esta instituição, tal como se comprova no testamento à data da sua morte, em condições pouco claras, no dia 8 de Novembro de 1943.
Já legalmente interditado de gerir os seus bens , legou à Misericórdia a fabulosa soma de 34.552.370$00, o equivalente, segundo o coeficiente de desvalorização aplicável a bens e direitos adquiridos entre 1903 e 2019 (e alienados em 2020), a cerca de 17.760.000€. Os restantes bens foram distribuídos pelas filhas e por três sobrinhos órfãos.
Assim, a Quinta do Inferno passou para o genro, António Zanolete Ramada Curto, que, retomando o trabalho do sogro, transformou a propriedade numa poderosa casa agrícola. Em 1957, esta foi adquirida pelos grandes latifundiários e industriais de curtumes Joaquim Baptista Mota e António Baptista, que aqui constituíram a Sociedade Agrícola da Quinta de S. Vicente, fazendo referência ao seu antigo nome, e, aproveitando da melhor forma as suas infraestruturas, reimplementaram em larga escala a suinocultura.
Herdada a herdade por José Mota, o cariz desta quinta voltou-se, então, para a exploração agrícola, retomando o cultivo com uma intensiva produção de pêssegos, que dava trabalho à população por mais de quatro meses.
Além da devolução do seu nome original - Quinta de S. Vicente - esta quinta deve também a este proprietário várias atenções que em muito melhoraram o seu ambiente e cujos vestígios ainda se notam sem se recorrer à imaginação. Foi redesenhado o jardim, acrescentada uma piscina, uma pérgola, um labirinto de arbustos, uma escadaria, um pomar e palmeiras e até uma capela foi erigida, contrastando e contrapondo-se ao antigo nome pelo qual, por tanto tempo, foi a quinta conhecida.
Mas o inferno e o diabo voltaram a instalar-se neste local. A quinta foi adquirida em 1972 por António Xavier de Lima, um importante construtor que detinha um grande património imobiliário na margem Sul do Tejo.
Com intenção de urbanizar os terrenos e fazer no palácio um hotel com perto 85 quartos, ele viu o plano gorado pelos sucessivos embargos que não permitem construção em solos agrícolas e, por fim,… ironicamente, um dantesco incêndio de origem duvidosa deflagrou no segundo andar deste edifício no dia 5 de Junho de 1985, devorando-lhe as entranhas durante dois longos dias. Segundo os relatos, este não se deixava extinguir… foi um verdadeiro inferno na Torre do Diabo!
Desde então e por inviabilidade económica, este edifício e todas as suas estruturas foram votados ao abandono, guardando nas suas pedras as inesquecíveis memórias que ainda lhe dão vida.
Já passei algumas vezes perto deste palácio e finalmente conheço a sua história.
ResponderEliminarAinda bem que alguém desvendou a história de um monumento tão interessante. Passo por lá desde pequena, e sempre tive curiosidade...
ResponderEliminarObrigada por ter investigado e tornado público!
gostaria de saber se o proprietario nao teria interessa em restaurar pedido ajuda a voluntarios que gostassem de ajudar a reconstruir e fazer desse patrimonio um local de beleza e posteriormente visitas de turistas que comtemplassem a historia e um lugar que se for bem desenvolvido de certeza muitas pessoas gostariam de visitar e passar uns dias tipo pousada. E triste pensar que o vao deixar destruir pensem nisso.
ResponderEliminardesde criança que passo por Coina a caminho do Barreiro. a visão deste palácio sempre alimentou fantasias da infância e com o passar do tempo a curiosidade de saber porque um edificio tão imponente estava a chegar a um estado de tão grande degradação. não conhecia a sua história e fiquei com a certeza que por ela e pelo edifício é um crime deixá-lo destruir
ResponderEliminarPatricia Martins Jan 18-2011
ResponderEliminarEsta historia do REI DO LIXO e a QUINTA DOS INFERNO, veio ao meu conhecimento ontem, meu nome e Patricia Martins hoje sou residente USA, o meu BISAVÓ MANOEL MARTINS GOMES, usou nomes da mitologia para seus filhos como PINA ( PROSERPINA
RAINHA DOS INFERNOS E MINHA AVÓ) SIBEL, LIBERTINO, CRETINO, FLORA E
LIBRE PENSADOR mais foi a igreja o padre disse que não poderia dar este nome ao seu filho ele voltou a igreja e deu o nome RODAS NEPERBIL, ele era um homem muito inteligente e com um talento para negócios, no surto que houve na EUROPA de febre amarela foi assim que o meu bisavó morreu, e parte da minha familia foi morar no RIO DE JANEIRO NO BAIRRO DE SANTA TERESA
Cara Patricia Martins,
EliminarInfelizmente so li o seu comentario agora. Agradeco que entre em contacto comigo.
Gostaria de partilhar outras informacoes consigo sobre MMGJ.
Obrigado
Patricia, estou no momento a tentar a angariar alguns dados sobre a genealogia da nossa família e talvez o Gastão possa facilitar o contacto. Também eu, Miguel Martim MG, vivo hoje nos EUA. Posso atestar sobre a veracidade da história do Rodas Neprevil, que conheci pessoalmente na Moita do Ribatejo, onde tinha uma adega e vivia nos anos 80 na companhia da mulher e filha única. Se és neta da Prozerpina, terás de ser filha do Filipe, pois não creio que o António Maria tenha casado. Fico a aguardando contato.
EliminarBoa tarde, dedico-me a fazer pesquisa genealogica e mais tarde o mais cedo a minha arvore entrocará no famoso MMG Jr. Caso tenham mais alguma informação sobre as propriedades que detinha no Alentejo (penso que a Companhia Agricola da Barrosinha) agradeço a sua partilha ou envio para portucat.lx@gmail.com
Eliminarbem isto e interessante, tem caminho para lá?
ResponderEliminarJoana
Desde que fui morar para o Montijo, nas minhas passeatas passava por ali e imaginava quem tinha vivido lá e as suas histórias, agora embora triste porque já não posso imaginar, mas feliz por saber que alguem se interessa pelo restauro de uma obra que será um crime não se concretizar, entre tantas outras que temos em Portugal, é de lamentar que há dinheiro para tanta coisa sem interesse mas, para conservar a nossa história e o que temos de valor, nunca se faz nada..............Fernanda Nunes
ResponderEliminarBem interessante esta história. Pena estar ao abandono, e já sabemos mais cedo ou mais tarde o que lhe vai acontecer.
ResponderEliminarEsta era uma das várias propriedades da Companhia de Agricultura de Portugal que foi criada pelo patriarca da família, Manuel Martins Gomes Júnior. Como Manuel Maria não tinha filhos, apenas duas filhas, acolheu os sobrinhos, órfãos, que educou e a quem atribuiu a gestão das suas propriedades, depois de se formarem todos com cursos na área de agricultura.
ResponderEliminarO sobrinho mais velho, Libertino, ficou responsável pela administração da Herdade da Barrosinha em Alcácer do Sal: o sobrinho do meio, João (meu avô) ficou com a gestão da Quinta do Inferno em Coina; o sobrinho mais novo, António (também conhecido por Toni), ficou responsável pela Quinta da Trindade, no Seixal.
A dissolução da sociedade entre António Maria e os sobrinhos, culminou com a partida de grande parte da nossa família para o Brasil. Um ano depois de se instalarem no Rio de Janeiro, levaram 60 famílias de Alcácer do Sal para trabalharem nas terras da propriedade da família em Itaguaí, estado do Espírito Santo. De facto, uma história que merece perseverar… e que tem outras ramificações não menos interessantes. Mas isso fica para outra altura e espaço.
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EliminarChamo-me António M. S. Martins Gomes, filho de Manuel Gomes da Silva Martins Gomes, e Neto de Martins Gomes Junior!
ResponderEliminarConheço todas estas historias, e cheguei a entrar na Torre do Avô! è uma lástima, está em Ruínas!
Sei que uma importante parte da minha família Martins Gomes vive hoje no Brasil, meu pai falecido em 1997, chegou a visitar parte dessa minha família no Rio de Janeiro, algures nos anos 80, quando fez representou Portugal numa Exposição de Pintura algures no Rio de Janeiro, por ocasião da das comemorações do dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas nessa cidade ( meu pai Manuel, tornou-se Pintor nos Anos 80).
Hoje também vivo no Brasil (Natal / Rio Grande do Norte), e adoraria encontrar a minha família residente no Brasil, e poder relembrar todas as histórias incríveis que a nossa família tem.
O meu contacto é : antoniogomes68@gmail.com
Boa tarde,
ResponderEliminarSou David Neves, economista, nascido em 1989 no Barreiro.
Já que ao Palácio de Coina não foi feita justiça, que me seja feita a mim: fui eu que escrevi o texto que cita no blog e posso prová-lo.
Escrevi este texto nos idos anos de 2004, quando era aluno do 9.º ano e dirigia o jornal escolar "A Banda" na Escola Básica D. Luiz de Mendonça Furtado no Barreiro. A edição foi dedicada ao palácio de Coina e incluía uma entrevista ao então presidente da câmara do Barreiro, Emídio Xavier, que afirmava à época que "talvez fosse possível recuperar essa construção".
O anónimo "ReidoLixo" limitou-se a copiar e a assinar como seu, o que é muito feio e, em certas situações é crime.
Contudo não deixo de sentir um certo orgulho pelo texto de um miúdo que à época tinha 15 anos ter suscitado o interesse e do autor e dos leitores deste excelente blog.
Deixo o sincero desejo de que, se não pudermos salvar o palácio, ao menos que a sua história não morra! Há 10 anos atrás eu dei o meu modesto contributo.
Cumprimentos,
David Leite Neves.
Caro amigo, antes de mais, parabéns pelo texto que tão bem teceu.
EliminarFiz no final do artigo a devida referência à sua autoria, que humildemente assinou como "Rei do Lixo". Com certeza que colocarei os devidos créditos e que justiça seja feita!
Caro Gastão de Brito e Silva,
EliminarDe certo não me expliquei bem.
Não foi o Gastão que procedeu mal, pois cita a fonte de onde retirou o texto, mas antes quem o publicou sob o pseudónimo "ReidoLixo" no blog com o mesmo nome. Este senhor(a) plagiou o meu texto e introduziu um ou dois parágrafos no início e no fim, os quais aliás, abastardam e destoam bastante do resto do texto.
Apesar de este texto ter mais de 10 anos e eu dos meus afazeres actuais, vou procurar o texto no "baú" e fica a promessa de deixar o link para a versão original do texto.
Cumprimentos,
David LN.
Estou a desenvolver um trabalho sobre as quintas na margem sul do tejo, alguém tem sugestão de bibliografia a consultar para esta quinta em especifico?
Eliminarobrigada
Obrigado pela informação. Mais uma curiosidade satisfeita.
ResponderEliminarVivi muitos anos no Barreiro,terra de meu pai, passei muitas vezes pelo Palácio de Coina, só agora conheci a sua história.
ResponderEliminarDe quem é neste momento o Palácio? É possível visitar por fora, e fazer filmagem fotografia, antes que caia algum dia? Obrigado
ResponderEliminarRicardo Alexandre
p FV. Contacte-me. Sou neta de M M G J.- para Instagram - isabelmattoschaves.obg.
EliminarFui criado em Fernão ferro e sempre conheci esse palácio como
ResponderEliminarTORRE DA MARINHA,nunca soube porquê e tb nunca me informei mas sempre me suscitou curiosidade,afina a estava tão longe da realidade,fico contente por finalmente conhecer a verdadeira história OBRIGADO
👋😁 POIS BEM OLÁ A TODOS ❗〰️ LI DE CIMA A BAIXO TODOS OS COMENTÁRIOS... E MUITO SINCERAMENTE: GOSTEI ▶️ E FINALMENTE DIGO O SEGUINTE : *atenção a ** TODOOS** : incluindo primeiramente o meu *mano** ANTÓNIO ( Bebé) .../ muito gostei da probabilidade de vir a conhecer alguns dos familiares ... q com muita pena... de verdade ! nem sabia de existência e paradeiro .➡️ sou NETA dessa personagem "quase misteriosa"... e talvez por falta de tempo devido a vida recheada de trabalho ... como " correio de Turismo" "GUIA INTERPRETE " etc....
ResponderEliminar▶️foi exactamente neste momento que
*** por acaso*** ... procurei e se me depararam opiniões interessantíssimas
〰️ só que existem nalgumas delas algumas imprecisões... / passo a citar algumas : 1o .. o meu avô como já várias vezes referido ñ teve só 2 filhas : TIA CERES E TIA CIBELE ... mas também MEU PAI (😊a quem poupou um nome das suas mitologias ) ... e lhe deu o seu próprio nome * MANUEL* e também mais duas filhas * Maria Amelia *... e Amélia Maria...😁...
▶️ agora gostaria de acrescentar que este senhor meu AVÔ... Ñ morreu só ❗
Sim / talvez ..apelidado de Louco ...e etceteras .. à época foi :
Um * louco / einsteiniano* ..porquê?
▶️ devido à sua suprema inteligência
Conseguiu o que nunca antes"conseguido"
q fez tremer os tão "parcos de pensadores" ..../ HISTÓRIA MUITO MAIS LONGA SEI ... mas devido a inevitabilidades ... decorrentes de uma vida familiar, ñ me poderei alongar muito mais. AGRADECIA *MUUITO*
a quem me quizer contactar ... numa primeira ligação o fizessem através ou deste Email / ou na " minha página de INSTAGRAM : isabelmattoschaves.
Sou de nome completo :
maria Isabel de Sousa Martins Gomes Mattos Chaves de Macedo / moro em CASCAIS/ E muito afortunadamente
VIVI EM AZEITÃO até aos 24 anos..em casa de sonho... e de sonhos ...E já agora 1 bjn a TODOS...
Portucat : mais uma vez peço que me contacte afim de deslindar este assunto de uma vez por todas. Aceda p fv a :. Instagram (mensg): isabelmattoschaves. obrigada... aguardo sinceramente.
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