quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pátio de D. Fradique, Lisboa



O pátio de D. Fradique é certamente uma tentativa que Lisboa fez para aproximar culturalmente as ruínas portuguesas das ruínas do teatro romano situado na zona.
As ruinas do pátio lembram muito as de Pompeia, menos majestosas mas quase tão bem conservadas.



Houve recentemente uma intervenção para consolidar as estruturas e evitar a eminente derrocada, menos mal, mas como se irá remover o cimento quando as quiserem restaurar??
Sabiam que a argamassa com que eram feitas tinham conchas de bivalves do Tejo?? Que outros segredos foram enterrados neste local??



Ah!! E quando é que será a reabilitação?? Já pensaram numa república de estudantes??Pousada de juventude??Espaço para actividades culturais?? haverá muitas mais maneiras de aproveitar este magnífico local...Que desperdício de tempo, de espaço, de verbas, de história e de oportunidades...



O pátio era assim denominado após D. Fradique Manoel, senhor de Tancos e Atalaia e fidalgo da corte de D. Manuel, de quem D. Luís de Távora descendia. Em 1727, a propriedade passa para a posse de Rodrigo António Figueiredo de Alarcão, filho do 2º Morgado da Ota, e deste para a de sua irmã. Assim chegou, em 1805, à posse de D. Vasco da Câmara, alcaide-mor de Belmonte, que viria a ser 1º conde de Belmonte, e a cuja família o palácio pertencerá até meados do século XX. 
 O pátio de Dom Fradique de Baixo, contíguo ao palácio e acessível pelo referido arco, pertence hoje à CML, e encontra-se em total estado de degradação. 


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